A metáfora é uma ferramenta poderosa em todo tipo de escrita, mas, principalmente, na escrita corporativa. E isso porque ela é capaz de inspirar ação rápida na audiência, ajuda a fixar conteúdos e, principalmente, facilita a comunicação de mensagens complexas.
A metáfora é como um “Sem Parar” para a compreensão e incorporação de ideias. Ela permite que sua audiência passe direto pelos “pedágios conceituais” que sempre existem na comunicação de mensagens, seja porque o público oferece resistência a elas, seja porque ainda não as conhece. E essa passagem suave, esse aparente entendimento instantâneo de uma ideia, causa um forte impacto emocional no público. A metáfora, por isso mesmo, está no próprio coração da publicidade.
Mas, muitas vezes, no mundo corporativo, apresentadores recorrem a metáforas desgastadas, em vez de insistir um pouco mais na busca por algo original, que poderia tocar verdadeiramente sua audiência e comunicar sua mensagem com sucesso. O resultado, por parte do público, pode variar entre o tédio, a compaixão pelo apresentador, até o sentimento expresso nessa frase do pintor espanhol Salvador Dalí:
“O primeiro homem a comparar as bochechas de uma jovem com uma rosa era obviamente um poeta; já o primeiro homem a repetir a comparação era provavelmente um idiota.”
Como podemos ver, ao imenso impacto positivo que a metáfora original causa, equivale uma forte reação negativa quando a metáfora utilizada é banal ou corriqueira. Então, na busca por um modo de criar metáforas originais, vale a pena refletir: como funciona uma boa metáfora? Cada metáfora é única (ou pelo menos deveria ser), mas é possível distinguir 3 características que tornam uma metáfora eficiente na comunicação corporativa:
1) A metáfora facilita a compreensão do conceito, ou seja, não o torna mais difícil de ser entendido. Isso é crucial.
2) O público consegue entendê-la. Pode parecer óbvio, mas, se a metáfora precisa vir acompanhada de uma explicação para que seja entendida, provavelmente deve ser repensada.
3) A metáfora é extensível por toda a apresentação. Isso quer dizer que uma metáfora eficiente na comunicação corporativa é capaz de se relacionar a todos os pontos da apresentação, retornando completa ao final.
Além disso, a metáfora eficiente deve ser original. Mas isso pode ser um grande desafio, principalmente no contexto corporativo, em que as habilidades exigidas dos profissionais não são as mesmas exigidas de uma poeta. Ainda assim, há atitudes que podem ajudar o apresentador que deseja ter à sua disposição o poder da metáfora, na busca pela originalidade:
1) É necessário insistência. Isso inclui tempo para refletir, espaço para escrever e tenacidade para tentar de novo sempre que o resultado não for o melhor. Isso nem sempre é fácil, mas é preciso.
2) A escrita, qualquer escrita, é composta de duas fases: a produção e a edição. Um processo eficiente é aquele que consegue não misturar as duas partes. Durante a fase da produção, é importante não se censurar, aceitar tudo o que aparecer, e criar opções. Apenas tendo o material criado durante a produção, é que a edição pode acontecer. Portanto, relaxe e deixe as ideias primeiro fluírem. Você vai poder decidir se elas servem ou não posteriormente.
3) Por fim, para achar a metáfora certeira, um bom caminho pode ser vasculhar em suas experiências pessoais. A razão para isso é que as nossas experiências pessoais nos fornecem detalhes específicos e muito vívidos, que são os verdadeiros responsáveis por tornar uma metáfora memorável.
Ainda assim, as coisas podem não funcionar, seu tempo pode estar curto, e aquela apresentação importante pode estar se aproximando.
Nesse, e em outros casos, a Kings Comunicação está ao seu lado.
Nós entendemos o poder da metáfora na comunicação corporativa. Nós sabemos como ela é capaz de potencializar seus resultados, quando aliada a um conceito global de comunicação verbal e visual, bem planejado e bem executado. Por isso, não deixe de acessar nossos canais de atendimento, e eleve a sua comunicação a um novo patamar.